Osteopatia ou Quiropraxia? 

É comum a confusão pelos pacientes entre quiropraxia e osteopatia. Que tal entender um pouco mais sobre cada uma?

A quiropraxia tem como seu significado direto (quiro) mãos e (praxis) prática, logo uma prática realizada com as mãos, voltada principalmente para ajustes da coluna vertebral, com benefícios para o corpo de modo geral.
A formação pode ser realizada em diversos formatos, mas vale lembrar que muitas vezes a formação mais rápida, pode não ser a mais indicada.
Caso você esteja querendo atuar nessa área, procure centros especializados e reconhecidos na área.
Caso esteja procurando um profissional dessa área, um bom critério é conhecer um pouco sobre a pessoa com a qual deseja fazer o tratamento, sua formação, indicação de pessoas confiáveis, bem como, o local do atendimento.

A formação em osteopatia no Brasil pode ser feita apenas por profissionais da saúde no seu formato atual. São eles os fisioterapeutas, médicos e dentistas.
A formação completa leva em média 5 anos para ser feita, pois apresenta-se em módulos e estágios.
Não existe uma formação fragmentada em osteopatia, por exemplo, osteopata craniano, músculo esquelético, visceral…
A formação é feita contemplando todas as áreas do corpo, que são interligadas, por isso a sua complexidade.
Temos no Brasil, algumas escolas que têm a sua formação reconhecidas e válidas, nacional e internacionalmente.
Vale estar atento a isso quando for procurar realizar essa formação. A mesma orientação para a pesquisa de um local para aprender é válida aqui. É comum encontrarmos cursos de osteopatia avulsos sendo divulgados! Fique atento! Esses cursos ensinam um aspecto somente, não toda a Osteopatia ok!

Mas as diferenças entre elas são tão grandes, que vale a pena falarmos um pouco mais sobre elas.
A quiropraxia pode ser feita sem pré-requisito acadêmico, ou seja, você não precisa já ter algum curso na área de saúde concluído. O tempo de formação é mais curto, o que é uma grande vantagem, pois diminui muito os custos. Alguns profissionais fazem a formação mais rápida, de 7 dias e outros a mais longa, que leva em média, 6 meses. As manobras que causam estalos ajudaram a popularizar a técnica entre os leigos, porém o seu efeito promete ir além do ruído, reequilibrando o corpo e o aliviando as tensões adquiridas.
Para quem busca essa formação, esteja atento a quem está ministrando o curso, se é referenciado e quais são as avaliações. Comece seguindo escolas da área para conhecer melhor o espaço e professores.
Caso esteja querendo ser atendido com essa técnica, procure alguém indicado por uma pessoa da sua confiança, sempre acho esse o melhor método, ainda que o mais antigo, ou pesquise sobre profissionais na internet, também funciona, no entanto, vale ter um pouco mais de calma para pesquisar ok!

Essas manobras que causam ruídos, acabaram se popularizando tanto, sendo incorporadas por muitos métodos de terapia manuais, como massoterapia, cursos de manipulação vertebral, técnicas alternativas e habita inclusive o hall de “ferramentas” da Osteopatia. Não acho necessário entrarmos no mérito de quem veio antes, fato é que, essas manobras, assim como tantas outras intervenções, são seguras quando realizadas com indicação e parâmetros corretos.

A minha escolha pela Osteopatia, passou por uma trilha profisional lógica, mesmo sendo uma formação mais longa e dispendiosa em vários aspectos (financeiro, pessoal e familiar), era o caminho mais seguro, pois o curso inteiro foi mais aprofundado, com mais pesquisas, práticas, aulas teóricas, atendimentos, equipe de professores já muito conhecidas no meio acadêmico osteopático. Além disso, apresentava uma característica muito importante por conseguir explicar logicamente cada ação minha no indivíduo.

O diagnóstico da Osteopatia, passa pela recepção do paciente na sala de espera, pela conversa até a sala, ver como o mesmo se move e prepara para o atendimento, durante isso a “conversa” guiada por aspectos investigativos, começa a montar o quebra cabeças e fazer de cada diagnóstico e abordagem um momento único e diverso do dia.

É comum na prática de um Osteopata, abordar uma queixa “aparentemente igual” em dez pessoas, de 10 maneiras completamente distintas! Não tratamos uma dor lombar, mas tudo aquilo que está atuando ou não nessa queixa e às vezes, até a lombar!

A Osteopatia trata assim como a Quiropraxia, a coluna vertebral e o tecido músculo esquelético. Além disso, trata também as estruturas viscerais (nossos órgãos), as fáscias, o sistema crânio-sacral, diferenças de pressões no corpo, processos cicatriciais, conjunto craniano e estruturas envolvidas.

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